Sites na Internet – Doutor Silvério

1- Site: www.doutorsilverio.com

2- Blog 1 “Ser Escritor”: http://www.doutorsilverio.blogspot.com.br

3- Blog 2 “Comportamento Crítico”: http://www.doutorsilverio42.blogspot.com.br

4- Blog 3 “Uma boa idéia! Uma grande viagem!”: http://www.doutorsilverio51.blogspot.com.br

5- Blog 4 “O grande segredo: A história não contada do Brasil”

https://livroograndesegredo.blogspot.com/

6- Perfil no Face Book “Silvério Oliveira”: https://www.facebook.com/silverio.oliveira.10?ref=tn_tnmn

7- Página no Face Book “Dr. Silvério”: https://www.facebook.com/drsilveriodacostaoliveira

8- Página no Face Book “O grande segredo: A história não contada do Brasil”

https://www.facebook.com/O-Grande-Segredo-A-hist%C3%B3ria-n%C3%A3o-contada-do-Brasil-343302726132310/?modal=admin_todo_tour

9- Página de compra dos livros de Silvério: http://www.clubedeautores.com.br/authors/82973

10- Página no You Tube: http://www.youtube.com/user/drsilverio

11- Currículo na plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/8416787875430721

12- Email: doutorsilveriooliveira@gmail.com

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Considerações sobre a viagem: Números



Apesar de entender que esta mesma viagem em condições favoráveis poderia ser feita tranqüilamente em cerca de 22 a 25 dias com chegada de moto em minha residência. A viagem do Rio de Janeiro – Brasil até Ushuaia – Argentina, ida e volta, me tomou um total de 34 dias, sendo que boa parte destes convivendo com chuvas e frio. No meu projeto, identifiquei em minha pesquisa e preparação por cerca de 2 anos, que o mês de setembro, final do inverno, seria o mais indicado para a viagem, pois, os índices pluviométricos são baixos e os ventos, apesar de fortes, o são bem menos que na primavera e verão, no entanto, este mês de setembro foi atípico e convivi com muita chuva, o que os próprios argentinos, nas cidades pelas quais passei, diziam não ser normal nesta época do ano, onde normalmente chove pouquíssimo.
Eu optei por não almoçar durante a viagem, isto levando em conta as enormes distâncias percorridas, a imensidão do vazio que tornaria difícil encontrar restaurantes, com boa comida e aparência, na estrada e se mesmo assim resolvesse parar para almoçar, estaria perdendo um tempo precioso e poderia ter sonolência após o almoço, estando de barriga cheia, o que não seria interessante para continuar pilotando a moto. No lugar do almoço levei três caixas de barras de cereais e dois pacotes de bananada com cinqüenta unidades cada, para serem consumidas com moderação durante cada parada após a manhã. No total, almocei somente 9 vezes, incluindo o almoço em casa com minha mulher no dia da partida.
O jantar sempre ocorreu em bons restaurantes nas cidades nas quais me hospedava, no entanto, ocorreu de às vezes não conseguir chegar ao meu destino e ficar em um hotel no meio da estrada, no meio do nada, sem opções boas para jantar ou então, de enfrentar forte chuva ou frio que tornasse por demais doloroso sair para ir a um restaurante. No total, jantei 23 vezes e destes, em 10 jantares optei por nhoque. Na maioria dos jantares escolhi um vinho para acompanhar, totalizando 20 garrafas de vinho.
Ocorreram dias, no entanto, em que me vi impedido de almoçar e jantar, tendo de passar somente com as barras de cereais e bananadas em virtude das circunstâncias. No total, tive 7 dias sem almoço ou janta.
Sempre escolhi hotéis de excelente padrão dentro da região na qual estava. Hospedei-me em hotéis durante toda a viagem, salvo raríssimas exceções, como a vez em que dormi em um sítio ou mesmo dentro da cabina de um caminhão. Sendo que em um hotel paguei uma diária sem dormir, pois, saí à tarde, após o horário para o encerramento da diária, tivemos nesta viagem um total de 33 diárias em hotéis.
Tirei várias fotos e as coloquei no blog conjuntamente com mapas do percurso e algumas fotos obtidas na Internet do lugar onde me hospedei ou comi. Excluindo os mapas, tivemos um total de 516 fotos, todas presentes em nosso blog. Além destas, há mais algumas que foram tiradas com a máquina de minha mulher quando estivemos juntos em Buenos Aires e que não constam do blog até a presente data.
Nesta viagem levei cartões de crédito e débito, mas não os usei na Argentina ou Chile, somente no Brasil. Levei também Reais e Dólares e troquei durante toda a viagem, mas o melhor câmbio, com certeza, se dá na cidade de Buenos Aires, no Centro, mais exatamente na rua Florida e adjacências. Convertendo todos os gastos em Reais e somando com as despesas dos cartões, do transporte por caminhão e cegonha da moto, das hospedagens nos diversos hotéis, dos almoços e jantares, das lembranças, da revisão da moto na concessionária HD de Buenos Aires, da bateria e do pneu da moto, enfim, de todos os gastos gerados pela viagem nestes 34 dias, obtive um valor que considero bem pequeno em virtude do tempo e gastos desta viagem. No total gastei pouco mais de R$12.800,00, o que da cerca de R$377,00 por dia de viagem.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Dia 34: Faxinal dos Guedes - Santa Catarina - Brasil, encerramento da viagem e aventura até o fim do mundo



Trigésimo quarto dia: Faxinal dos Guedes – Santa Catarina
Décimo quinto dia da volta ao lar.

29 de setembro de 2014 – Segunda-feira
Total até agora = 11.897,2 Km
Total hoje = 0 Km

Chuvas fortes e torrenciais durante todo o dia, chegou mesmo a ter neblina durante a parte da manhã. Continuei hospedado no hotel, onde também almocei. No final da manhã e debaixo de chuva, dei uma caminhada pela cidade e comprei uma bolsa que me permita colocar o notebook, bem como estive na rodoviária, em frente ao hotel, vendo horários de ônibus. Também passei a verificar a possibilidade de um transporte até Curitiba ou Rio de Janeiro. Soube que a concessionária HD no Rio de Janeiro tem o pneu e este vai me sair por cerca de 1.200 Reais. Minha mulher está me ajudando com os contatos no Rio de Janeiro e eu estou isolado aqui, pois, nem sequer a Internet funciona e meu telefone com chip Tim apresentou defeito, deixando de funcionar. Ainda consigo manter contato com o Rio por meio de outro aparelho e linha.
A previsão do tempo não é boa para toda a semana e não tenho perspectivas de sair daqui. O pneu traseiro necessita ser trocado e a viagem torna-se altamente perigosa com o pneu liso como está. Me informaram que a estrada a frente, em direção a Curitiba, continua fechada por causa do desabamento e com desvio, conforme já narrei na ida, há cerca de um mês. Estou buscando alternativas para prosseguir até o Rio de Janeiro, mas nada é animador. Pelo menos, consegui chegar ao meu destino, em Ushuaia e retornar até solo pátrio sem qualquer tipo de acidente grave que comprometesse a mim ou minha moto, de fato, até aqui a viagem foi um enorme sucesso, pena que esteja com este problema com o pneu. Creio que teria feito esta viagem completa, ida e volta do Rio de Janeiro até Ushuaia, em pouco mais de 20 ou 22 dias, no máximo 25, com uma economia de pelo menos 10 dias, não fossem as sucessivas paradas por causa das chuvas que enfrentei durante todo o percurso da viagem. Também perdi tempo ao rodar muitos quilómetros a mais nos dois primeiros dias ao entrar na Argentina em virtude de ficar sem o GPS, de ainda não ter o mapa rodoviário da Argentina e de as pessoas a quem perguntei a direção me informarem um caminho mais longo e totalmente desnecessário, retornando ao Brasil pelo Paraná, totalmente em sentido oposto ao que deveria ir.
A previsão do tempo é de chuvas em toda a região até quinta-feira, sendo que esta viagem foi programada para ocorrer em setembro, mês no qual estou de férias, devendo retornar as atividades de trabalho nesta quarta-feira, primeiro de outubro e sendo que no domingo, 5 de outubro temos no Brasil as eleições para presidente, senador, deputado federal e deputado estadual e eu tenho meus deveres como cidadão brasileiro.
Temos também que com o pneu traseiro completamente liso, está muito perigoso continuar a viagem e a perspectiva de troca neste momento se dá somente na concessionária HD do Rio de Janeiro.

ENCERRAMENTO DA VIAGEM E AVENTURA ATÉ O FIM DO MUNDO

Tomei a decisão de encerrar hoje esta aventura. Contratei um caminhão para me levar durante a noite e madrugada até Curitiba e lá contratei uma empresa transportadora para levar em cegonha minha moto até o Rio de Janeiro, deixando-a na concessionária HD, onde ficou acertado que esta receberia a minha moto e trocaria o pneu traseiro. Os contatos com a transportadora e também com a concessionaria HD no Rio de Janeiro foram feitos por intermédio de minha mulher no Rio de Janeiro.
Viajar de caminhão durante a noite e madrugada foi outra aventura, no caminho fui conversando com o motorista, cujo apelido é Ratinho e o nome é Dirceu. Na terça-feira pela manhã chegamos em Curitiba e fomos até Colombo, onde deixamos a moto para ser embarcada a noite na cegonha que estava chegando proveniente de Gravataí, Rio Grande do Sul. Tendo resolvido o assunto da moto, embarquei para o Rio de Janeiro.