Sites na Internet – Doutor Silvério

1- Site: www.doutorsilverio.com

2- Blog 1 “Ser Escritor”: http://www.doutorsilverio.blogspot.com.br

3- Blog 2 “Comportamento Crítico”: http://www.doutorsilverio42.blogspot.com.br

4- Blog 3 “Uma boa idéia! Uma grande viagem!”: http://www.doutorsilverio51.blogspot.com.br

5- Blog 4 “O grande segredo: A história não contada do Brasil”

https://livroograndesegredo.blogspot.com/

6- Perfil no Face Book “Silvério Oliveira”: https://www.facebook.com/silverio.oliveira.10?ref=tn_tnmn

7- Página no Face Book “Dr. Silvério”: https://www.facebook.com/drsilveriodacostaoliveira

8- Página no Face Book “O grande segredo: A história não contada do Brasil”

https://www.facebook.com/O-Grande-Segredo-A-hist%C3%B3ria-n%C3%A3o-contada-do-Brasil-343302726132310/?modal=admin_todo_tour

9- Página de compra dos livros de Silvério: http://www.clubedeautores.com.br/authors/82973

10- Página no You Tube: http://www.youtube.com/user/drsilverio

11- Currículo na plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/8416787875430721

12- Email: doutorsilveriooliveira@gmail.com

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Dia 32: Paso de los Libres - Argentina, Gramado dos Loureiros - Brasil - Rio Grande do Sul



Trigésimo segundo dia: Saí de Paso de dos Libres – Argentina, por volta de 8:05h. e cheguei a Gramado dos Loureiros – Brasil - Rio Grande do Sul por volta de 19:30h.
Décimo terceiro dia da volta ao lar.

27 de setembro de 2014 – Sábado
Total até agora = 11.775,4 Km
Total hoje = 692,2 Km

Estava um dia de sol muito bonito como deve ser para todo o motociclista na estrada, ontem, então, foi belíssimo o dia. Entrei no Brasil pela aduana / imigração de Uruguaiana e ao chegar do lado brasileiro, cambiei com um brasileiro da Receita Federal 1.000 pesos por 160 Reais. Ainda me sobraram algumas moedas e notas de peso, mas o maior já se foi. Segui por dentro em direção a Curitiba, tendo como idéia principal passar a noite em Chapecó, Santa Catarina. No decorrer do percurso comecei a ver nuvens carregadas quilómetros a frente e conforme o dia ia se encerrando, as nuvens ameaçavam chuvas pela frente.
Meu GPS me direcionou para um caminho no qual a ponte havia desabado ou estava interditada. De onde estava até Chapecó seriam, segundo informações de um frentista de posto de combustível na cidade, cerca de 130 quilómetros de asfalto, mas sem a ponte, passaria a ter de usar estrada de terra ou barca, logo, fiz a opção de retornar até a cidade de Samedi, de onde prossegui para Chapecó. Segundo o frentista, fora os quilómetros do retorno, de Samedi teria mais de 200 quilómetros até Chapecó.
Peguei forte trânsito com muitos caminhões e uma estrada toda esburacada ou com fortes desníveis no asfalto da pista, que mais de uma vez incomodou minha poderosa Harley, batendo de encontro aos seus pneus.
Durante o percurso escureceu e começou a chover fraco, só que eu não estava trajando as calças da capa de chuva e também não usava a capa por sobre as botas. A certa altura, subindo a serra a noite e faltando cerca de 70 quilómetros para chegar a Chapecó, vi que não havia mais como prosseguir com segurança e aproveitei três bares restaurantes na estrada para parar e saber se havia algum hotel no local. Fui informado que somente 20 quilómetros para trás, no centro da cidade de cerca de 2.000 habitantes ou 70 quilómetros para a frente, já em Chapecó. Falei com o proprietário do estabelecimento e este concordou em me ajudar, permitindo que eu passasse a noite no local.
Jantei ali mesmo, no Restaurante e Pizzaria Quartetto, encruzilhada dos Ribeiros, Gramado dos Loureiros, Rio Grande do Sul. O restaurante é administrado por uma família, Eles pegaram o contrato para administrar a loja há cerca de 4 meses. São três irmãos, o Ademir, o Luis e a Marta que conjuntamente com sua mãe, Verônica, cuidam de bem atender a clientela no local. Quando cheguei, por volta de 19:30h., estava vazio e fui o primeiro a entrar no grande estabelecimento, mas logo a seguir a casa lotou e do lado de fora ficaram muitos e muitos carros estacionados, dividindo espaço com minha Harley-Davidson. Hoje é dia de rodízio de pizza. O rodízio começou com a casa cheia e após todos comerem até se fartarem, incluso eu mesmo, foi a vez dos músicos. Primeiro as pessoas escutavam em suas mesas, depois os donos do restaurante afastaram as mesas e os casais foram ocupar o espaço dançando. A festa durou bem até 1:30h. da manhã, quando os últimos clientes saíram.
Colocamos a moto dentro do estabelecimento, no salão do restaurante, e fomos todos de carro para o sítio da família, há cerca de uns 5 quilómetros dali, onde me cederam um quarto e cama e passei confortavelmente a noite. Pela manhã, ainda me serviram uma bela refeição do campo: café com leite e ovos estalados sobre uma enorme fatia de pão. Estava muito gostoso.
Nada me cobraram, paguei somente o rodízio de pizza e a coca de 2 litros que pedi, o normal para qualquer um que fosse somente comer e curtir o ambiente. Pela manhã retornamos de carro ao restaurante, peguei minha moto e por volta de 8:15h. peguei a estrada. Choveu muito e forte durante a noite, mas quando acordamos não estava chovendo, a chuva recomeçou, no entanto, no exato momento em que me sentei na moto para dar a partida.
Sou muito grato ao carinho e ajuda desta família, pois, prosseguir viagem a noite, subindo serra, por estradas desconhecidas, com chuvas, trânsito pesado de caminhões e eu sem enxergar direito em uma estrada toda ruim e esburacada era de fato muito perigoso.


Um comentário:

  1. Olá Silvério, tudo bem?
    Meu nome é Marlon Englemam, e como deve deduzir pelo sobrenome sou parente (sobrinho) da Marta, Luis e Ademir. Eu vivi a vida inteira lá naquele sitio e mudei para São Paulo justamente um mes antes deles abrirem o restaurante. No fim do ano (2014) fui visitá-los e então eles me contaram sobre ti, o que achei muito interessante, tenho lido o seu blog inteiro, pois coincidentemente eu penso em algum dia fazer o mesmo que tu, ou pelo menos algo semelhante (só me falta coragem hehe). Enfim, eles pediram me para entrar em contato contigo e mandar-lhe um grande abraço e pedir se tu estás bem!
    Abraços, até.

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